sábado, 31 de dezembro de 2011

Uma história dramática - Parte II

Segundo dia (Continuação)

Ao ser examinado em casa, ele mal bateu o olho e deu logo o diagnostico, naquela frieza médica característica: É Catapora. Como assim?!?! Ele me diz que eu tenho uma doença altamente contagiosa, que vai me deixar todo purulento em pleno Reveillon, consequentemente de quarentena em casa e simplesmente disse: “É Catapora”. Não houve fraternidade, nem eufemismos, nem sequer ele mandou-me sentar antes de dizer. N-A-D-A.

E assim, se foram por água abaixo os meus planos de um réveillon agradável rodeado de amigos e família na praia, espumantes, escoceses e todo o resto dessa trupe que nos deixa feliz na noite da virada e com vontade de amar todo mundo, fazer votos de felicidades, comer ondas, pular lentilhas, abraçar o tio careca com olhos marejados ao som de “hoje é um novo dia um novo tempo que começou” (esquecendo também o quanto esse Jingle perturbou 180 milhões de brasileiros) e toda aquela empolgação etílica típica dessas festividades.


Eu fiquei meio que sem acreditar que nessa idade, nessa ocasião eu ia ser infectado por uma doença dessas. Na hora eu comecei a me coçar. Sim, antes disto eu nem sequer havia pensado em coceira, mas parece que meu organismo absorveu a informação e me deu a reação de imediato. Obviamente, como pessoa precavida que sou, fui procurar na internet possíveis tratamentos para a catapora, coisas que pudessem aliviar a coceira, entre outras coisas. O problema, é que procurar doença na internet é quase como abrir o Guinness Book das doenças, só aparecem os mais catastróficos casos registrados no século! Só pode! Eram informações e fotos umas piores do que as outras e no meu desespero pueril desliguei tudo e fui dormir com medo de um futuro próximo que me aguardava.

Minha situação ao tentar ir dormir.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Voltamos excepcionalmente para contar uma história dramática.


Primeiro dia
Acordei com o corpo dolorido e mole. Pensava eu que era ressaca de uma noite de esbórnia em pleno dia de natal. Segundo a minha experiência neste tipo de situação, era só dormir cedo e acordar novinho em folha. Mas, meus amigos, não foi isto que aconteceu....



Segundo dia
As dores no corpo e o cansaço persistiram e iniciou-se uma leve febre. Ai, já estava eu a trabalhar longe de casa. Não tinha volta, teria que encarar essa ressaca persistente de frente. Mas... Espera aí! Ressaca não dá febre. Então provavelmente deve ser uma virose, coisa rápida! Passa antes do final de semana que irei para praia com a família e amigos. Falando nisso, a casa vai estar lotada, amigos, primos todo mundo lá para curtir muito a noitada da virada! To contando os minutos! E o jantar de fim de ano vai ser comandado pelo meu tio , só o melhor do pescado, camarões e as mãos divinas que os preparam (que não são as dele). To com agua na boca so de pensar.

Como eu imaginava a virada.

Como eu imaginava o jantar.

Como estive meio doente resolvi voltar para casa um dia antes (eu estava a trabalhar numa cidade proxima, chamada Inferno Barcarena) afinal, pelos sintomas eu estava com suspeita de dengue. Tinham umas manchas vermelhas na pele... ou bolinhas, sei lá! Afinal, enquanto eu escrevo isto tem uma nascendo bem no meu braço.

Enfim, pegar estrada toda acidentada e chegar em casa, ligar pro meu amigo médico ver se é mesmo dengue, que aí é tranqüilo. Só agüentar no Tylenol e posso viajar, claro sem cometer excessos no réveillon, mas pelo menos vou estar lá né?! 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------

PS:  Esta é uma história baseada em fatos reais e em tempo real.
PS2: A cada dia ou hora, uma nova atualização.